PROJETO DE LEI Nº 03/2024 – DE 06 DE MARÇO DE 2024

“DISPÕE SOBRE A DENOMINAÇÃO DE LOGRADOURO, QUE ESPECIFICA.”

A CÂMARA MUNICIPAL DE IPUIUNA, Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais apresenta ao Egrégio Plenário, o presente Projeto de Lei, de autoria da Vereadora Jequiléia Morais de Castro Ferreira, que aprovado será sancionado pelo Prefeito Municipal:

Art. 1º- Fica denominado de Rua “MARIA CATARINA FRANCO”, o logradouro localizado no Bairro Barra do Rio Pardo, iniciando na Avenida Juscelino Kubistchek de Oliveira, com extensão de 215 (duzentos e quinze) metros.

Parágrafo Único – As descrições técnicas da rua denominada no caput são as constantes do Croqui que integra esta Lei.

Art. 2º- As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão a conta de classificações orçamentárias próprias do orçamento vigente, e nos subsequentes, as classificações correspondentes.

Art. 3º- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões, 06 de março de 2024.

JEQUILÉIA MORAIS DE CASTRO FERREIRA
Vereadora

JUSTIFICATIVA

Ilustres Vereadores e Vereadoras;
Maria Catarina Franco, filha de José Avelino Eustáquio e Maria Cândida Franco, nasceu em Ipuiuna no dia 30 de abril de 1919 e que, coincidentemente veio a falecer no dia 30 de abril de 2007.
Aos 18 anos casou-se com Alfredo Inácio de Souza, mais conhecido como Alfredinho Neco, com quem teve oito filhos: José Franco de Souza, Catarina Inácia Franco, Maria Aparecida de Souza Vieira, Célio Inácio de Souza, Lázara Inácia de Souza Eustáquio, Irene Franco de Souza Gomes, Maria Lúcia Barboza e João Franco de Souza, todos nascidos em Ipuiuna. O casal também foi abençoado com 20 netos, 30 bisnetos e 3 tataranetos.
Fixaram residência definitiva as margens da Rodovia Juscelino Kubistchek de Oliveira, próximo ao Bar Pé da Serra em uma fazendinha azul e branca, onde criou uma bela história.
Maria Catarina Franco foi uma mulher trabalhadora, dedicada ao lar, à cozinha e à agricultura, sempre auxiliando seu esposo nas tarefas rurais. Sua generosidade era conhecida por todos na região, pois acolhia andarilhos, ciganos, tropeiros e quem precisasse de ajuda, vivendo uma vida marcada pela honestidade, trabalho árduo e amor pela família e pela comunidade de Ipuiuna.
Sua casa era um local de tradição religiosa e comunitária, onde a oração do terço, especialmente no dia da natividade de Nossa Senhora, fortalecia os laços entre os moradores.
A vida de Maria Catarina Franco foi uma história de amor, coragem e determinação. Sua jornada como mulher simples, acolhedora e trabalhadora deixou um legado duradouro de inspiração e esperança para todos aqueles que tiveram a sorte de conhecê-la. Ela será lembrada não apenas como uma mãe e Trabalhadora do Lar, mas também como um verdadeiro símbolo de resiliência e bondade.
Assim, peço aos ilustres pares, seus votos para aprovação da presente matéria.
Atenciosamente;

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JEQUILÉIA MORAIS DE CASTRO FERREIRA
Vereadora

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